Oppositer
domingo, 1 de dezembro de 2013
Volta para casa!
Perdoem-se o disparate. Quero pessoas de alma, pois a vida é curta e paulatinamente rara. Deus me livre das desalmadas. Humanos sem humanidade. Numa selva de pedra todo fluído da alma se faz escasso. Artificialidade é o nosso lema e bordão. Quero explodir as grades. Contemplar a chuva serôdia, o cheiro de terra molhada, a lua que reluz em timidez e sol que se oculta no crepúsculo solitário. Rever meus amigos e abraçar meus inimigos. Perder-se para encontrar a si mesmo. Abrir mão de pecados, caprichos da ilusão, sórdidos desejos e vontades asquerosas a fim de que o profeta volte a profetizar, o poeta a escrever e a alma torne a cantar.
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