sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Enquanto isso, ante o Espelho...





     No pouco tempo que me resta, antes que o sol nasça e rompa com a noite trovejante repleta de pingos notívagos e antes que a memória e a inspiração sejam apagados e soprados pelo vento do esquecimento e do cansaço, debruçar-me-ei, aqui, para relatar o que se passa. O fato é que a vida possui diversas facetas, ainda hoje dei o primeiro passo rumo à habilitação, e também hoje deparei-me comigo mesmo no Espelho milenar em que pude ver as imperfeições que me fazem humano e as rugas da alma que insistem, como traça, corroer as mais belas e poéticas aspirações arraigadas nas mais profundas recâmaras de meu âmago. O Espelho pode ficar velho com o passar dos anos, mas jamais deixará de ser eficaz e apto tal como espada que separa os ossos das medulas, o espírito da alma, num processo de contemplação constante e tendendo ao infinito. Ao quebrar as ilusões e as desilusões que insistem em me fazer um pseudo-supra-humano, o Espelho trouxe-me à mente o indelével valor da comunhão, do amor e da necessidade de estar perto daqueles que, dia após dia, barbeiam-se e penteiam-se ante ao velho Espelho. Ora, tal Espelho reflete aquilo que pouco a pouco deixo de ser. Ao avistar-me, exclamo: Miserável homem que sou; quem me livrará do corpo dessa morte? Deparo-me com a velha natureza arraigada no pecado que me faz pobre, cego, miserável e nu.
      O que fazer ao contemplar minha própria desgraça e desventura? Ora, corro em direção àquele que deu forma e vida ao Espelho, sabendo que esse criador também é autor da vida e de todos aqueles que, assim como eu, avistam-se ante o Espelho para pouco a pouco contemplar sua miséria e lançar sua vida aos quatro ventos, de modo que, tudo o que se é, passe a não ser mais, a fim de que o Criador do Espelho seja tudo o que se é, sendo, pois, tudo em todos. Quanto aos companheiros de contemplação, como é bom estar perto desses indivíduos. Cientes das imperfeições, destituídos de toda e qualquer esperança no gênero humonóide e fracassado. Lança-se, assim, toda esperança no Autor e consumador do velho Espelho. 
     Dentre os contempladores do Espelho, lembro-de um em quem minha alma exulta e regozija só de lembrar. Trata-se de um indivíduo baixo, barbudo e sorridente que após contemplar a si mesmo e suas misérias no Espelho, esvaziou-se de si mesmo, tal como o ator que deixa o espetáculo na véspera da desonrosa tragédia, de modo que pouco se encontre de si mesmo, senão uma vida repleta de Deus. Ninguém pode servir a dois senhores, disse o Espelho. Esse indivíduo escolheu reduzir a si mesma para se tornar grande no Autor do Espelho. Quão belo e suave é o olhar daquele que vive morto para si e cheio de vida para dar, proclamando em alto som no cume dos montes e no fundo dos vales o amor da boa nova. Após estender as mãos sobre mim, deu-me um fraterno e santo ósculo. A vida se torna mais bela no olhar e no agir daqueles que resolvem morrer para que outros possam viver.
     Após remoer memórias e brigar com a inspiração, chega-se a concluir que tudo que não esteja fundamentado no amor e na verdade do velho Espelho irá passar e se desmanchar no ar. O que é a vida senão um vapor que começa denso e forte e pouco a pouco se desvanece a ponto de se tornar inexistente? Tal como a erva do campo, o tempo se encarregará de fazer as justas colheitas ao seu tempo e modo. Enquanto isso, o Espelho continua a me mostrar a realidade que sou na pessoa do impostor que habita em mim. O fôlego que do céu desce adentra minhas estranhas e declaro guerra contra mim mesmo. É tempo de morte. Morte ao egoísmo, à idolatria, à soberba e à maldade. É tempo de vida. Vida ao amor ao próximo e a Deus, vida ao altruísmo, vida à comunhão, vida à contemplação, vida ao vivo Espelho, vida à vida.




Post Scriptum I: Viver e não escrever é perecer.
Post Scriptum II: Miserável homem que sou; quem me livrará do corpo dessa morte?

Oppositer

sábado, 24 de novembro de 2012

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Sobre as pedras que me jogam

A perseguição sempre fora a melhor forma de contemplar desmascaradamente o mundo e as pessoas. Todo aquele que é perseguido em nome da verdade é visto como mero excêntrico, entretanto ao passar dos anos, a história se encarrega de consolidá-lo e entregar-lhe mérito ainda que póstumo. Os exemplos são incontáveis: Jesus, Estevão, Martin Luther King Jr., Mahatma Gandhi, os inúmeros mártires em Roma, Mandela, Lutero, Apóstolo Paulo e tantos outros. O fato é que a perseguição distingue os oportunistas daqueles que defendem uma causa que é maior que a sua própria vida. E foi meditando nisso que tive a bem-aventurança de chegar ao texto do Dr. William Douglas, professor, e juiz federal e expert em concursos públicos, que recebeu severas críticas devido ao lançamento do seu livro "As 25 Leis Bíblicas para o Sucesso".
William Douglas, cristão, juiz federal  

[...] Estou acostumado a receber pedras. Sou cristão desde novo, e isto na época em que éramos vistos quase como uma seita, e muito discriminados. Já fui pobre, já morei no bairro pobre, sou do movimento negro, já era nerd desde uma época em que isso era motivo de chacota. Torço pelo Fluminense e atualmente não, mas isso já foi bem difícil,rs. Fui Delegado de Polícia e Defensor Público, e sou professor, três profissões honradas e maravilhosas que são pouco valorizadas (bem menos do que deveriam) e que nos permitem lidar com os maiores dramas humanos. Fui advogado, outra profissão criticada, mas sobre a qual se deposita a defesa dos direitos constitucionais sempre que violados. E sou magistrado, o cara que quando decide sempre desagrada alguém (quem perde, e às vezes até quem ganha!rs). Enfim, estou acostumado a receber críticas. Defendo minhas ideias, dou a cara a tapa pelo que acredito. Em um mundo onde as pessoas calam e se omitem, onde para serem promovidas, ou aceitas, eu não me disponho ao "politicamente correto" quando ele veicula a mediocridade ou a injustiça. Seja no concurso, seja na teologia, seja no cotidiano profissional, estou bem acostumado a ser atacado, mal interpretado, etc. Até como pensador passo isso: criei a tese da legitima defesa antecipada, fui o primeiro a falar em Juizados Especiais na Justiça Federal... tudo isso objeto de críticas, algumas ácidas. Mas devo confessar: não saberia viver de outro modo, não saberia viver sem professar aquilo em que tenho fé. As pedras me darão, sempre, orgulho, se eu recebê-las em meu corpo por um bom motivo. E, claro, como alguém que tenta seguir o Cristo, sempre que houver um apedrejamento, meu dever religioso (e, como cidadão, professor e juiz, também meu dever cívico) é o de que eu esteja do lado certo das pedras: nunca as jogando, se possível protegendo alguém de recebê-las e, se elas estiverem vindo em minha direção, que seja não por meus pecados, mas por condutas minhas que agradem ao Pai ou que tornem o mundo mais justo. 
Nesse meio todo, em que tantas pedras existem e voam, também tenho recebido plumas, leves, macias, gentis. Você me jogou algumas. Obrigado. Isso mostra um pouco de sua pessoa. Só quem tem plumas na alma pode joga-las ao mundo. Ninguém pode dar o que não tem. Que as plumas que você me jogou sejam suas também, que amaciem seu caminho nessa estrada - chamada vida - cheia de pedras, mas de flores também”.
Inspirado pelas críticas e elogios, quero pontuar algumas coisas que me parecer relevantes. Em momento algum me acho perfeito ou tenho a ilusão de estar certo sempre. Contudo, certo ou errado, a forma como posso contribuir para a comunidade onde me insiro (esta aldeia chamada Terra), é compartilhar a minha verdade para que ela, somada às demais, em um debate civilizado e de boa fé, possa produzir uma obra coletiva, uma verdade comum, negociada, democrática. E, noutro caso, quando se trata da verdade bíblica que professo, não irei negociá-la. Contudo, mesmo a verdade bíblica é misteriosa, é uma verdade cuja interpretação é vária e difícil, que precisa de conversa franca para ser compreendida. A verdade da fé não pode ser negociada, mas seu conteúdo só se alcança com estudo, livros, debates, e eu quero participar deles. 
Amo o cristianismo, mas não me considero proprietário dele. Neste lugar, sou empregado, não dono ou supervisor. Acho que falta aos cristãos olharem mais para as traves em seus próprios olhos do que nos ciscos alheios. E sobre minhas traves, registro que não sou perfeito, mas posso dizer, como disse Martin Luther King Jr, “Não somos o que deveríamos ser, não somos o que queríamos ser, mas, graças a Deus, não somos mais o que éramos." O cristianismo não fez de mim, ainda, um bom cristão, mas fez de mim alguém muito menos ruim do que seria sem Cristo. Jesus poupou a mim e ao mundo de um William Douglas bem pior, acreditem. Tenho certeza que as ideias bíblicas podem poupar todos de pessoas, empresas e práticas cotidianas bem ruins para quem as pratica e também ruins para a coletividade. Quem estudar a Bíblia, creia nela ou não como livro de fé, terá que – à luz do atual estado do conhecimento humano – reconhecer que as melhores e mais avançadas ideias de Administração, carreira e negócios já estavam escritas há 2.000 anos. O mais moderno do pensamento laico está apenas confirmando o que profetas da Palestina defendiam nos desertos e pastagens de Israel.
Há ainda mais uma coisa. Informo que não vou parar de defender nem as ideias, nem o Cristo, nem o Judiciário, nem a lisura nos concursos, nem o serviço público, nem o magistério, nem a igualdade de oportunidades, nem a livre iniciativa, nem o Estado que não se omite, nem empresas éticas, nem coisa alguma daquelas que estou certo que irão melhorar o mundo. Não mesmo. Se alguém me convencer de que estou errado, mudarei de lado, mas até lá, e depois disso, ainda repetirei as palavras de Luther King: 
“A covardia coloca a questão: é seguro?O comodismo coloca a questão: é popular?A etiqueta coloca a questão: é elegante?Mas a consciência coloca a questão, é correto? E chega uma altura em que temos que tomar uma posição que não é segura, não é elegante, não é popular, mas o temos de fazer porque a nossa consciência nos diz que é essa a atitude correta.”
Eis aí minha posição: seguirei minha consciência, e que venham as pedras.
Entre as coisas que minha consciência me obriga está ouvir a todos, sentar à mesa mesmo com os que parecem obtusos, mesmo com os que pensam de forma diametralmente oposta à minha, mesmo com os “pecadores”, e ouvi-los. Jesus foi criticado por comer com prostitutas e publicanos, e eu não sou melhor do que ele. Antes, tenho-o como modelo. Ele, por sinal, foi crucificado por aqueles que não entenderam o que ele veio dizer. Mataram-no, e também a Estevão, Pedro, Gandhi, Luther King, Malcolm X, William Tyndale, Jan Hus, Martin Niemöller, entre outros.
Enfim, meus heróis não morreram de overdose. Morreram porque suas ideias revolucionárias eram fortes demais para as pessoas que os rodeavam. Meus heróis foram a overdose, e das substâncias que eles traziam (traficavam talvez, vez que a liberdade sempre foi proibida, e pensar diferente também), me nutro e as injeto em meu sangue, todos os dias, a fim de viver no mundo de sonho e utópico que meus heróis engendraram. A mim, valeu muito a diferença que Cristo fez em minha vida, que Luther King fez na América, Gandhi na Índia, Tyndale e Hus na tradução da Bíblia e assim por diante. Mandela na África, e John Wesley perante a escravidão e discriminação, também me valeram muito, e felizmente um está vivo e outro teve morte menos cruel. Quem mais eu poderia citar? William Wallace, por exemplo. Outro que mataram. A ignorância e a tirania vêm matando todos meus heróis sistematicamente.
Sobre o tema, quero citar novamente Martin Niemöller, no célebre poema “E Não Sobrou Ninguém”, tratando sobre o significado do Nazismo na Alemanha: "Quando os nazistas levaram os comunistas, eu calei-me, porque, afinal, eu não era comunista. Quando eles prenderam os sociais-democratas, eu calei-me, porque, afinal, eu não era social-democrata. Quando eles levaram os sindicalistas, eu não protestei, porque, afinal, eu não era sindicalista. Quando levaram os judeus, eu não protestei, porque, afinal, eu não era judeu. Quando eles me levaram, não havia mais quem protestasse."
Por razões e lições como essas eu irei protestar quando quiserem, como querem, calar os juízes. Quando quiserem concursos de mentirinha, ou servidores públicos enfraquecidos; quando quiserem impor a todos a homofobia ou a teofobia; quando quiserem mudar o conceito de Estado Laico (pois laico não é o Estado que rejeita o sentimento religioso, é apenas o Estado que escolhe uma religião, seja ela a cristã, a islâmica ou o ateísmo. O Estado Laico não rejeita a fé, respeita-a). Vou protestar quando quiserem me impor a “teologia da prosperidade” ou a “teologia da miséria”, dois equívocos dos mais praticados nas igrejas cristãs, tanto católica quanto evangélica, de meu país. Não é o que está escrito na Bíblia, e irei tocar nesse assunto por mais que ele incomode a uns ou a outros.
O livro “As 25 leis bíblicas do sucesso” é atacado, mas representa uma profissão de fé no modelo bíblico de comportamento no trabalho e na empresa. Estamos, eu e Rubens Teixeira, trabalhando nele há anos e seu estudo de fundo contém mais de 1.000 citações bíblicas. Foi elogiado por teólogos de linhas as mais diversas e por empresários, inclusive alguns não religiosos, por professores e consultores empresariais. Não é um trabalho superficial. O título, o prefácio, a abordagem, tudo foi escolhido para realmente abordarmos temas pouco usuais. E se já não bastasse abordar tema sob ótica incomum, também foi escrito respeitando o leitor ateu e agnóstico, focando em temas de interesse geral (para teístas e ateus) sobre os quais a Bíblia tem algo a dizer. Nesse sentido, expressa o sal e luz que temos que ser no mundo. E expressa leis inexoráveis que aproveitam a teístas e ateus, a hindus, cristãos e agnósticos. São princípios pouco estudados e eu e Rubens Teixeira nos propusemos, mesmo apesar dos riscos, a sistematiza-los.
Para quem é cristão, vale uma observação a mais. A ideia do livro não é a de que em uma semana se vá ganhar rios de dinheiro e que isso é a coisa mais importante do que Jesus Cristo. O escopo dele é mostrar que ensinamentos que estão na Bíblia, quando aplicados na vida profissional, são bons e muitas vezes nem percebemos isso. Muitas vezes passagens bíblicas como ser prestativo, p. ex., lê-se apenas em um contexto "espiritual" e aí (falando para os cristãos) a pessoa sai, vai evangelizar, ajuda nas tarefas da igreja, mas não percebe que um detalhe de prestatividade, uma gentileza a mais no trabalho pode render boas coisas, como o aumento de salário ou a projeção que a pessoa tanto deseja, ou coisas mais importantes ainda, como o exemplo e o “sal e luz” que os cristãos devem prezar. Como já foi dito, em frase ora imputada a Santo Agostinho, ora a São Francisco de Assis: “Evangelize sempre. Se precisar, use as palavras”. Seja pela evangelização, seja pela obediência, seja pelos resultados práticos, cabe ao cristão praticar o certo não apenas no espaço eclesiástico, mas no seu cotidiano. Isso, se ocorrer, será revolucionário e fará muito bem ao mundo.
Enfim, o livro traz algo muito bom inclusive que é o de parar de separar "mundo espiritual" de "mundo secular" (coisa que muito cristão faz), de forma que é indicado inclusive para quem não é religioso, pois os princípios ali contidos são eficientes para toda e qualquer pessoa que deseja ter uma carreira ou empresa bem sucedida. Quem discordar, pedimos que tenha a gentileza de dar uma lida no livro, nem que apenas numa livraria, sem sequer precisar comprá-lo. Para criticar o que viu. Eu e Rubens estamos abertos às críticas sobre o que pensamos, não sobre o que pensam que pensamos. 
Por falar em pensar, escrever é colocar o pensamento no papel. E quem pensa se arrisca, é assim que funciona. E se pensa e escreve, se arrisca mais ainda. Nós, por sinal, somos gratos a todos os que pensaram e disseram, ou escreveram, e até morreram por causa disso. Entretanto, só é livre quem pensa, pois, como ensinou Jesus, a verdade liberta. Eu e Rubens, não donos, mas servos da verdade, colocamos nossas ideias no papel. E, como disse um advogado na época da Revolução Francesa, “trazemos para a corte, numa bandeja, nossa cabeça e nossa verdade. Podereis dispor da primeira depois de ouvir a segunda.”
Espero que aqueles que pedem nossas cabeças se disponham a primeiro ouvir nossa verdade, assim como nós praticamos o princípio – dos Direitos Humanos antes mesmo que democrático e republicano – de ouvir a verdade alheia antes de criticar. Mas, se o fizerem, faz parte: a Humanidade já vem lidando com a crítica surda há milênios. Mas, se num átimo de tolerância, num átimo mesmo que de curiosidade, quem nos critica ler o livro e nos fizer alguma crítica centrada, inteligente, coerente, lógica, fundamentada, então ficaremos profundamente gratos. Queremos aprender mais e, apesar de não vir sendo comum ultimamente, estamos bastante abertos a ouvir quem pensa diferente de nós. E aos que nos elogiam e apoiam, mais uma vez nosso muito obrigado. São plumas que nos acalentam. A todos, nossa humilde verdade. Se quiserem discuti-la, obrigado, estamos certos de que aprenderemos alguma coisa. Como sempre, estarão ao dispor nossas cabeças, mesmo o corpo inteiro. Elas sempre entram em jogo quando o assunto é defender o que se pensa, ainda mais quando se pensa o diferente.
Nesse meio todo, em que tantas pedras existem e voam, também tenho recebido plumas, leves, macias, gentis. Você me jogou algumas. Obrigado. Isso mostra um pouco de sua pessoa. Só quem tem plumas na alma pode joga-las ao mundo. Ninguém pode dar o que não tem. Que as plumas que você me jogou sejam suas também, que amaciem seu caminho nessa estrada - chamada vida - cheia de pedras, mas de flores também”.
Inspirado pelas críticas e elogios, quero pontuar algumas coisas que me parecer relevantes. Em momento algum me acho perfeito ou tenho a ilusão de estar certo sempre. Contudo, certo ou errado, a forma como posso contribuir para a comunidade onde me insiro (esta aldeia chamada Terra), é compartilhar a minha verdade para que ela, somada às demais, em um debate civilizado e de boa fé, possa produzir uma obra coletiva, uma verdade comum, negociada, democrática. E, noutro caso, quando se trata da verdade bíblica que professo, não irei negociá-la. Contudo, mesmo a verdade bíblica é misteriosa, é uma verdade cuja interpretação é vária e difícil, que precisa de conversa franca para ser compreendida. A verdade da fé não pode ser negociada, mas seu conteúdo só se alcança com estudo, livros, debates, e eu quero participar deles. 
Amo o cristianismo, mas não me considero proprietário dele. Neste lugar, sou empregado, não dono ou supervisor. Acho que falta aos cristãos olharem mais para as traves em seus próprios olhos do que nos ciscos alheios. E sobre minhas traves, registro que não sou perfeito, mas posso dizer, como disse Martin Luther King Jr, “Não somos o que deveríamos ser, não somos o que queríamos ser, mas, graças a Deus, não somos mais o que éramos." O cristianismo não fez de mim, ainda, um bom cristão, mas fez de mim alguém muito menos ruim do que seria sem Cristo. Jesus poupou a mim e ao mundo de um William Douglas bem pior, acreditem. Tenho certeza que as ideias bíblicas podem poupar todos de pessoas, empresas e práticas cotidianas bem ruins para quem as pratica e também ruins para a coletividade. Quem estudar a Bíblia, creia nela ou não como livro de fé, terá que – à luz do atual estado do conhecimento humano – reconhecer que as melhores e mais avançadas ideias de Administração, carreira e negócios já estavam escritas há 2.000 anos. O mais moderno do pensamento laico está apenas confirmando o que profetas da Palestina defendiam nos desertos e pastagens de Israel.
Há ainda mais uma coisa. Informo que não vou parar de defender nem as ideias, nem o Cristo, nem o Judiciário, nem a lisura nos concursos, nem o serviço público, nem o magistério, nem a igualdade de oportunidades, nem a livre iniciativa, nem o Estado que não se omite, nem empresas éticas, nem coisa alguma daquelas que estou certo que irão melhorar o mundo. Não mesmo. Se alguém me convencer de que estou errado, mudarei de lado, mas até lá, e depois disso, ainda repetirei as palavras de Luther King: 
“A covardia coloca a questão: é seguro?O comodismo coloca a questão: é popular?A etiqueta coloca a questão: é elegante?Mas a consciência coloca a questão, é correto? E chega uma altura em que temos que tomar uma posição que não é segura, não é elegante, não é popular, mas o temos de fazer porque a nossa consciência nos diz que é essa a atitude correta.”
Eis aí minha posição: seguirei minha consciência, e que venham as pedras.
Entre as coisas que minha consciência me obriga está ouvir a todos, sentar à mesa mesmo com os que parecem obtusos, mesmo com os que pensam de forma diametralmente oposta à minha, mesmo com os “pecadores”, e ouvi-los. Jesus foi criticado por comer com prostitutas e publicanos, e eu não sou melhor do que ele. Antes, tenho-o como modelo. Ele, por sinal, foi crucificado por aqueles que não entenderam o que ele veio dizer. Mataram-no, e também a Estevão, Pedro, Gandhi, Luther King, Malcolm X, William Tyndale, Jan Hus, Martin Niemöller, entre outros.
Enfim, meus heróis não morreram de overdose. Morreram porque suas ideias revolucionárias eram fortes demais para as pessoas que os rodeavam. Meus heróis foram a overdose, e das substâncias que eles traziam (traficavam talvez, vez que a liberdade sempre foi proibida, e pensar diferente também), me nutro e as injeto em meu sangue, todos os dias, a fim de viver no mundo de sonho e utópico que meus heróis engendraram. A mim, valeu muito a diferença que Cristo fez em minha vida, que Luther King fez na América, Gandhi na Índia, Tyndale e Hus na tradução da Bíblia e assim por diante. Mandela na África, e John Wesley perante a escravidão e discriminação, também me valeram muito, e felizmente um está vivo e outro teve morte menos cruel. Quem mais eu poderia citar? William Wallace, por exemplo. Outro que mataram. A ignorância e a tirania vêm matando todos meus heróis sistematicamente.
Sobre o tema, quero citar novamente Martin Niemöller, no célebre poema “E Não Sobrou Ninguém”, tratando sobre o significado do Nazismo na Alemanha: "Quando os nazistas levaram os comunistas, eu calei-me, porque, afinal, eu não era comunista. Quando eles prenderam os sociais-democratas, eu calei-me, porque, afinal, eu não era social-democrata. Quando eles levaram os sindicalistas, eu não protestei, porque, afinal, eu não era sindicalista. Quando levaram os judeus, eu não protestei, porque, afinal, eu não era judeu. Quando eles me levaram, não havia mais quem protestasse."
Por razões e lições como essas eu irei protestar quando quiserem, como querem, calar os juízes. Quando quiserem concursos de mentirinha, ou servidores públicos enfraquecidos; quando quiserem impor a todos a homofobia ou a teofobia; quando quiserem mudar o conceito de Estado Laico (pois laico não é o Estado que rejeita o sentimento religioso, é apenas o Estado que escolhe uma religião, seja ela a cristã, a islâmica ou o ateísmo. O Estado Laico não rejeita a fé, respeita-a). Vou protestar quando quiserem me impor a “teologia da prosperidade” ou a “teologia da miséria”, dois equívocos dos mais praticados nas igrejas cristãs, tanto católica quanto evangélica, de meu país. Não é o que está escrito na Bíblia, e irei tocar nesse assunto por mais que ele incomode a uns ou a outros.
O livro “As 25 leis bíblicas do sucesso” é atacado, mas representa uma profissão de fé no modelo bíblico de comportamento no trabalho e na empresa. Estamos, eu e Rubens Teixeira, trabalhando nele há anos e seu estudo de fundo contém mais de 1.000 citações bíblicas. Foi elogiado por teólogos de linhas as mais diversas e por empresários, inclusive alguns não religiosos, por professores e consultores empresariais. Não é um trabalho superficial. O título, o prefácio, a abordagem, tudo foi escolhido para realmente abordarmos temas pouco usuais. E se já não bastasse abordar tema sob ótica incomum, também foi escrito respeitando o leitor ateu e agnóstico, focando em temas de interesse geral (para teístas e ateus) sobre os quais a Bíblia tem algo a dizer. Nesse sentido, expressa o sal e luz que temos que ser no mundo. E expressa leis inexoráveis que aproveitam a teístas e ateus, a hindus, cristãos e agnósticos. São princípios pouco estudados e eu e Rubens Teixeira nos propusemos, mesmo apesar dos riscos, a sistematiza-los.
Para quem é cristão, vale uma observação a mais. A ideia do livro não é a de que em uma semana se vá ganhar rios de dinheiro e que isso é a coisa mais importante do que Jesus Cristo. O escopo dele é mostrar que ensinamentos que estão na Bíblia, quando aplicados na vida profissional, são bons e muitas vezes nem percebemos isso. Muitas vezes passagens bíblicas como ser prestativo, p. ex., lê-se apenas em um contexto "espiritual" e aí (falando para os cristãos) a pessoa sai, vai evangelizar, ajuda nas tarefas da igreja, mas não percebe que um detalhe de prestatividade, uma gentileza a mais no trabalho pode render boas coisas, como o aumento de salário ou a projeção que a pessoa tanto deseja, ou coisas mais importantes ainda, como o exemplo e o “sal e luz” que os cristãos devem prezar. Como já foi dito, em frase ora imputada a Santo Agostinho, ora a São Francisco de Assis: “Evangelize sempre. Se precisar, use as palavras”. Seja pela evangelização, seja pela obediência, seja pelos resultados práticos, cabe ao cristão praticar o certo não apenas no espaço eclesiástico, mas no seu cotidiano. Isso, se ocorrer, será revolucionário e fará muito bem ao mundo.
Enfim, o livro traz algo muito bom inclusive que é o de parar de separar "mundo espiritual" de "mundo secular" (coisa que muito cristão faz), de forma que é indicado inclusive para quem não é religioso, pois os princípios ali contidos são eficientes para toda e qualquer pessoa que deseja ter uma carreira ou empresa bem sucedida. Quem discordar, pedimos que tenha a gentileza de dar uma lida no livro, nem que apenas numa livraria, sem sequer precisar comprá-lo. Para criticar o que viu. Eu e Rubens estamos abertos às críticas sobre o que pensamos, não sobre o que pensam que pensamos. 
Por falar em pensar, escrever é colocar o pensamento no papel. E quem pensa se arrisca, é assim que funciona. E se pensa e escreve, se arrisca mais ainda. Nós, por sinal, somos gratos a todos os que pensaram e disseram, ou escreveram, e até morreram por causa disso. Entretanto, só é livre quem pensa, pois, como ensinou Jesus, a verdade liberta. Eu e Rubens, não donos, mas servos da verdade, colocamos nossas ideias no papel. E, como disse um advogado na época da Revolução Francesa, “trazemos para a corte, numa bandeja, nossa cabeça e nossa verdade. Podereis dispor da primeira depois de ouvir a segunda.”
Espero que aqueles que pedem nossas cabeças se disponham a primeiro ouvir nossa verdade, assim como nós praticamos o princípio – dos Direitos Humanos antes mesmo que democrático e republicano – de ouvir a verdade alheia antes de criticar. Mas, se o fizerem, faz parte: a Humanidade já vem lidando com a crítica surda há milênios. Mas, se num átimo de tolerância, num átimo mesmo que de curiosidade, quem nos critica ler o livro e nos fizer alguma crítica centrada, inteligente, coerente, lógica, fundamentada, então ficaremos profundamente gratos. Queremos aprender mais e, apesar de não vir sendo comum ultimamente, estamos bastante abertos a ouvir quem pensa diferente de nós. E aos que nos elogiam e apoiam, mais uma vez nosso muito obrigado. São plumas que nos acalentam. A todos, nossa humilde verdade. Se quiserem discuti-la, obrigado, estamos certos de que aprenderemos alguma coisa. Como sempre, estarão ao dispor nossas cabeças, mesmo o corpo inteiro. Elas sempre entram em jogo quando o assunto é defender o que se pensa, ainda mais quando se pensa o diferente.

_______________________________________________________________________

I - P.S - Textos grandes não são atraentes à primeira vista e impressão, entretanto se tornam atraentes quando se deixa envolver e mergulha-se num mundo fonético e semântico que lava e enriquece a alma.
II - P.S -  Caso você não esteja sendo perseguido por algum motivo, talvez isso demonstre que suas causas sejam tão irrisórias e irrelevantes que não possuem o ousadia de mudar a si e ao mundo ao seu redor,  mas ainda assim te acompanhará de baixo de sete palmos como o teu pior pesadelo que exclama em alta voz: "Eu poderia ter feito mais". Por isso viva por algo que verdadeiramente te faça ter a audácia de viver, porquanto a vida é como um vapor que agora se vê mas pouco a pouco se esvai para nunca mais.
III - P.S - Para que outros possam viver vale a pena morrer.

Pobre Razão

"Não cabe tudo em lógica. Razão não é tudo. O coração tem razões que a razão desconhece"

Pedro Demo

Jesus, liberdade e Rock'n Roll!!

Saudações tricolores;

Divulgo aqui a mais recente produção da banda WiFire para todos aqueles que apreciam um bom e velho rock'n roll! Com letras que retratam a pureza do Evangelho, arranjos de altíssima qualidade, vocal agressivo e solos de guitarras extasiantes para todos os fãs de uma boa música!



domingo, 11 de novembro de 2012

Sobre as colinas


     À minha concepção, nossa caminhada só pode ser concluída em êxito com a agregação de dois exímios valores, a razão e a emoção. A fé é, de fato, resultante dessas duas vertentes que brotam na alma de todo Homo sapiens, e pode, ou não, ser utilizadaSuprimir a razão é dar cabo a toda capacidade intelectual e lógica as quais foram entregues à humanidade; por outro lado, deixar a emoção de lado tornar-nos-á máquinas, isto é, homens calculistas e frios; e como diria Chaplin: "Não sois máquinas! Homens é que sois!". O fato é que fomos sublimemente projetados e com excelsa simetria aplainados para um Propósito Eterno. Por fim, Gibran ousou dizer:

"Entre as colinas, quando vos sentardes à sombra fresca dos álamos brancos, partilhando da paz e da serenidade dos campos e dos prados distantes, então que vosso coração diga em silêncio: "Deus repousa na Razão". E quando bramir a tempestade, e o vento poderoso sacudir a floresta, e o trovão e o relâmpago proclamarem a majestade do céu, então que vosso coração diga com temor e respeito: "Deus age na Paixão". E já que sois um sopro na esfera de Deus e uma folha na floresta de Deus, também devereis descansar na razão e agir na paixão."


Logo; caros leitores;  pensais com a emoção e sintais com a razão.


P.S.: Com um Espírito consolador intrínseco, ao som de Brahms num dia sem sol nem chuva;
P.S.²: Cafeína te abre as entranhas da alma;


Oppositer

Ensaio sobre a normalidade

      Sófocles sempre fora um menino diferente. A anormalidade é um espanto aos normais. Sófocles era um espanto aos normais. Pela noite, Sófocles cantarolava e recitava seus poetas enquanto o mundo dormia; pela manhã, seu "bom dia" era caloroso e sincero e arrancava sorrisos a qualquer um que por ele passasse; num debate, seu parecer e opinião sincera e coesa sabedoria trazia consigo a solução de dilemas e resolução de conflitos que maravilhava a todos aqueles que perderam o apanágio de ver o óbvio; ou então  numa situação de desespero e morte, Sófocles avistava o belo mesmo em meio ao cenário horrendo e frívolo ao passo que os indivíduos ordinários perdiam as esperanças e adentravam ao mais severo inverno da existência. Mas num mundo multilinear toda realidade é entrópica. Sófocles cansou de correr contra corrente e exalar o bom perfume.
      "Qual o motivo de percorrer o caminho oposto?", indagava ele. "Afinal, todos são iguais e toda diferença é meramente estranha, alienígena e lunática". Sófocles então decide adentrar num processo lento e paulatino de "normatização", isto é, tornar-se ordinário. Pouco a pouco sua cosmovisão inocente passa a ser trocada por outra mundanizada e perversamente ordinária; as rosae pulchrae sunt não o são mais; tudo se fez banal. Adentrou, pois, à porta conduz à mais miserável das ruínas. Passou a falar o que todos falam e a deixar de lado seus poetas prediletos; deixou de lado suas canções mais exímias para afogar-se num mar de sons meaningless, o por do sol perdeu seu resplendor e a lua já não brilha como dantes. Tudo se tornou normal. A vida exaurida trouxe à tona o vazio que assola e aprisiona. Sófócles morreu. Tal morte não se trata de óbito fisiológico, mas do pior dos óbitos, o existencial. Sófocles camuflou-se na multidão. Alienado numa ideologia coletiva, deixou-se conduzir pela correnteza à sua própria sorte e destino.
     
____________________________________________________________________

Post scripitum I
Não se rotule:
Não ouça o que todos ouvem,
Não se regozije por motivos que alegram a todos,
Não derrame suas lágrimas por aquilo que faz todos chorarem,
Não ande como todos andam,
Não cante o que todos cantam,
Não pense como todos pensam

Post scriptum II

É tempo de rever conceitos e voltar à consciência sublime de uma mente sincera e um coração andarilho.
A todos vós, andarilhos à procura de sua pátria, erga os olhos para o alto porquanto próxima está a vossa redenção.


Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; E porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem.
Mateus 7:13-14


Oppositer

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Eu tinha apenas dezessete anos,
No dia em que saí de casa,
E não fazem mais de quatro semanas 
Que eu estou na estrada,
Mas encontrei tantas pessoas tristes,
Desaprendendo como conversar
Apesar das minhas roupas rasgadas,
Eu acredito que vá conseguir,
Uma carona que me leve pelo menos à cidade mais próxima,
Onde ninguém vai me olhar de frente,
Quando eu tocar na velha guitarra,
as canções que eu conheço"


Sá & Guarabyra



terça-feira, 6 de novembro de 2012

A Força do Amor

       "Aos nossos mais implacáveis adversários, diremos: “Corresponderemos à vossa capacidade de nos fazer sofrer com a nossa capacidade de suportar o sofrimento. Iremos ao encontro da vossa força física com a nossa força do espírito. Fazei-nos o que quiserdes e continuaremos a amar-vos. O que não podemos, em boa consciência, é acatar as vossas leis injustas, pois tal como temos obrigação moral de cooperar com o bem, também temos a de não cooperar com o mal. Podeis prender-nos e amar-vos-emos ainda. Assaltais as nossas casas e ameaçais os nossos filhos, e continuaremos a amar-vos. Enviais os vossos embuçados perpetradores da violência para espancar a nossa comunidade quando chega a meia-noite, e, quase mortos, amar-vos-emos ainda. Tendes, porém, a certeza de que acabareis por ser vencidos pela nossa capacidade de sofrimento. E quando um dia alcançarmos a vitória, ela não será só para nós; tanto apelaremos para a vossa consciência e para o vosso coração que vos conquistaremos também, e a nossa vitória será dupla vitória”. O amor é a força mais perdurável do mundo. Este poder criador, tão belamente exemplificado na vida de nosso Senhor Jesus Cristo, é o instrumento mais poderoso e eficaz para a paz e a segurança da humanidade. Diz-se que Napoleão Bonaparte, o grande gênio militar, recordando a sua anterior época e conquistas, teria observado: “Tanto Alexandre como César, Carlos Magno ou eu próprio, criamos grandes impérios. Mas onde se apoiaram eles? Unicamente na força. Jesus, há séculos, iniciou a construção de um império fundado no amor, e vemos hoje ainda milhões de pessoas que morrem por Ele”. Ninguém pode duvidar da veracidade dessas palavras. Os grandes chefes militares do passado desapareceram, os seus impérios ruíram e desfizeram-se em cinza; mas o império de Jesus, edificado solidamente e majestosamente nos alicerces do amor, continua a progredir. Começou por um punhado de homens dedicados que, inspirados pelo Senhor, conseguiram abalar as muralhas do Império Romano e levar o Evangelho ao mundo todo. Hoje, o reino de Cristo na terra compreende mais de um bilhão de pessoas e reúne todas as nações ou tribos. Ouvimos hoje de novo a promessa de vitória: Jesus há de reinar enquanto o sol fizer sua viagem cada dia; o seu Reino irá de costa a costa até que a lua deixe de mudar. A que outro coro, alegremente, responde: Não há em Cristo Leste ou Oeste, n’Ele não há Norte nem há Sul, mas a grande unidade do Amor por toda a vasta terra inteira. Jesus tem sempre razão. Os esqueletos das nações que o não quiseram ouvir enchem a História. Que neste século vinte, nós possamos escutar e seguir as suas palavras antes que seja tarde demais. Possamos nós também compreender que nunca seremos verdadeiros filhos do nosso Pai do céu sem que amemos os nossos inimigos e oremos por aqueles que nos perseguem."



Martin Luther King, Jr. (1929-1968)

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Vergonha de ser honesto

"De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto”.

Ruy Barbosa 




quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Ainda que...


Ainda que estivéssemos
Face a face
Não haveria mais a mesma estima
Nem o mesmo enlaçe

Foi sufocado pela razão
Esse nosso sentir
Foi deixando de ser nosso
Assim que o fomos deixando sucumbir
Caía uma pétala de nossa flor
A cada dia que passava
Queríamos viver intensamente tudo
Não cuidamos de mais nada

Mas se hoje eu me encontrei
Foi porque ontem lhe deixei
Não perco mais tanto do meu tempo a me perguntar
Se meu coração ainda há de encontrar um lar.


Isadora Da Silveira Calônico

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Tempos de oclocracia







"É uma pena que no Brasil a democracia não funcione; De nada adianta dar o poder de voto a um cidadão que ainda não desenvolveu a capacidade de discernimento e de entender o que significa o próprio voto e a importância que ele vai ter para os próximos 4 longos anos, isso não se obtém pelo simples fato de ter mais de 18 anos. Antes de tudo, é preciso que se ensine o povo a votar! Eleição após eleição nós podemos ver que o candidato escolhido por esse povo é normalmente aquele que gasta mais dinheiro em sua campanha, seja fazendo propagandas ou comprando votos. E a consequência de eleger esses políticos nós já sabemos há muito tempo. É muita inocência acreditar que uma pessoa que gastou tanto do próprio dinheiro (podendo ultrapassar milhões de reais) tenha feito isso para poder ajudar o povo, pelo contrário, a política tem sido vista por muitos como uma grande bolsa de investimentos, onde o candidato investe seu patrimônio para que caso eleito consiga multiplicá-lo as custas do dinheiro do povo e projetar-se financeiramente. Quando se fala de política é muito comum ouvir alguém falar que está desacreditado e que não existe político honesto, 'político que preste'. Isso é algo que eu descordo, pois assim como existem médicos bons, existem médicos ruins, assim como existem bons professores, existem professores ruins e assim como existem bons candidatos, existem sim candidatos 'pessimamente' ruins. Toda profissão tem seus trabalhadores bons e ruins, a grande diferença é que quando vamos a um médico queremos sempre o melhor, para curar nossas doenças. Quando vamos colocar nossos filhos em uma escola, procuramos aquela com os melhores professores para educá-los com qualidade. Mas quando vamos votar, escolhemos aqueles políticos que nos ofereceram algum tipo de benefício (alguns metrinhos cúbicos de terra, um trocado para colocar uma placa, um emprego, ou alguns litrinhos de gasolina), dessa forma elegemos, na maioria das vezes, os políticos ruins. Nós estamos fazendo governos ruins, e não é por falta de candidatos, é por falta de conhecimento e por que com mais de 20 anos de democracia propriamente dita ainda não aprendemos a votar. Penso que política não pode ser profissão, não podemos depender de políticos que têm no governo sua fonte financeira. Política deve ser vocação, saber governar e querer fazer o bem. Só para deixar claro, apesar de os resultados mostrarem que a democracia não está funcionando (liguem a televisão e leiam as notícias para saber as corrupções em que seu 'político'se envolveu) eu sou absolutamente a favor da democracia, pois um país que viveu os anos da ditadura não deve voltar a cometer erro semelhante. Além de tudo, na democracia somos nós que escolhemos os candidatos, somos nós que damos poder a eles. 'não podemos chorar pelo leite derramado', temos que arcar com as consequências.     

Em resultados políticos tenho pena do Brasil, Não dos brasileiros!"

Bruno S. da Silva

Graduando em Medicina
pela Universidade Federal de Santa Catarina

domingo, 16 de setembro de 2012

Letters to Abba;

Once again I've been standing here all through the night; yes, I have been waiting for you. But where are you now? I know you'll be there for ever, but have you remembered me? I keep trying to figure out. Although many people and situations that are between us I keep trusting in you and believing in the power of the Great Sacrifice. Abba, you search my heart and you do know what's going on here within. You surely know the rythym of my heart and how it beats when I see her. That's not a joke when it's related to feelings, real feelings. But I will run out to the sea and see the sun set while the wind touchs my face and hair telling me that you are with me. Abba, there are questions, problems and doubts when I look at myself but you know every thought and feeling and I'll keep trusting that at the end every little thing is going to be alright. So I run into your safe arms and look at your lovely eyes and keep waiting this storm going away for the sun shall shine again.



Wesley Santos



sábado, 1 de setembro de 2012

Viagem da vida


Isso mesmo, a vida não passa de uma viagem de trem, cheia de embarques e desembarques, alguns acidentes, agradáveis surpresas em muitos embarques e grandes tristezas em alguns desembarques.
Quando nascemos, entramos nesse magnífico trem e nos deparamos com algumas pessoas, que julgamos, estarão sempre nessa viagem conosco, nossos pais. Infelizmente isso não é verdade, em alguma estação eles descerão e nos deixarão órfãos do seu carinho, amizade e companhia insubstituível. Isso porém não nos impedirá que durante o percurso, pessoas que se tornarão muito especiais para nós, embarquem. Chegam nossos irmãos, amigos, filhos e amores inesquecíveis!
Muitas pessoas embarcarão nesse trem apenas a passeio, outras encontrarão no seu trajeto somente tristezas e ainda outras circularão por ele prontos a ajudar quem precise.
Vários dos viajantes quando desembarcam deixam saudades eternas, outros tantos quando desocupam seu assento, ninguém nem sequer percebe.
Curioso é constatar que alguns passageiros que se tornam tão caros para nós, acomodam-se em vagões diferentes dos nossos, portanto somos obrigados a fazer esse trajeto separados deles, o que não nos impede é claro que possamos ir ao seu encontro.No entanto, infelizmente, jamais poderemos sentar ao seu lado,pois já haverá alguém ocupando aquele assento.
Não importa, é assim a viagem, cheia de atropelos, sonhos, fantasias, esperas, despedidas, porém, jamais, retornos. Façamos essa viagem então, da melhor maneira possível, tentando nos relacionar bem com os outros passageiros, procurando em cada um deles o que tiverem de melhor, lembrando sempre que em algum momento eles poderão fraquejar e precisaremos entender, porque provavelmente também fraquejaremos e com certeza haverá alguém que nos acudirá com seu carinho e sua atenção.
O grande mistério afinal é que nunca saberemos em qual parada desceremos, muito menos nossos companheiros de viagem, nem mesmo aquele que está sentado ao nosso lado. Eu fico pensando se quando descer desse trem sentirei saudades.Acredito que sim, me separar de parentes e das amizades que fiz será no mínimo doloroso, mas me agarro na esperança que em algum momento estarei na estação principal e com grande emoção os verei chegar. Estarão provavelmente com uma bagagem que não possuíam quando embarcaram e o que me deixará mais feliz será ter a certeza que de alguma forma eu fui uma grande colaborador para que ela tenha crescido e se tornado valiosa.
Amigos, façamos com que a nossa estada nesse trem seja tranqüila, que tenha valido a pena e que quando chegar a hora de desembarcarmos o nosso lugar vazio traga saudades e boas recordações para aqueles que prosseguirem a viagem.

Autor Desconhecido 

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

A morte que gera a vida

     Após percorrer lindos prados e pradarias sem fim, o homem, tal como lobo solitário em solitude, reclinou-se a cabeça numa pedra debaixo de um velho zimbro retorcido e pôs a si mesmo num espírito contemplativo e  trouxe à mente lembranças e memórias valorosas e outras sem o menor valor. O sol voltou a esconder-se por de trás de densas nuvens e o vento fez sua curva para o aquém e mudou sua direção; enfim, tudo mudou. Os amigos, amores, pesares, sorrisos, lágrimas, dúvidas, vergonhas, sons e toques; nenhum desses se fazem presentes. O vento gélido toca seu rosto, o homem pondera e eleva os olhos para o alto. Nada. Nenhum sinal do sol, senão o achegar-se de mais um inverno existencial.
    Quando o inverno bate à porta, qualquer arvoredo põe-se a recolher, entretanto lá estava o velho zimbro perdido em meio aos campos distantes e pálidos; o homem continua reclinado à sua companhia. O fato é que as vozes, sons, toques, cheiros, discursos e silêncios ainda os preservam a essa condição de lobo solitário a trilhar seu caminho de volta para casa. Tal lobo, não é um inimigo de ovelhas, senão mais um lobo buscando ardentemente sua identidade de ovelha. Tal como a lagarta que se recolhe à solitude e solidão para que desse processo de morte, venha gerar a vida de uma borboleta repleta de ânimo e cores bailante em altos céus. São tempos de morte. Morte que gera vida. São tempos de recolhimento. São tempos que muitos ao redor podem não compreender. São tempos que se fecha os olhos. São tempos que se olha para a glória. São tempos de tomar rumo no caminho de volta para casa.

Now no one can look at the sun, bright as it is in the skies after the wind has swept them clean. Out of the north he comes in golden splendor; God comes in awesome majesty. 
Job 37:21-22


Wesley Santos


sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Homecoming




E, levantando-se, foi para seu pai; e, quando ainda estava longe, viu-o seu pai, e se moveu de íntima compaixão e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou.
Lucas 15:20

domingo, 12 de agosto de 2012

Gratidão à paternidade;

      Pai, hoje é mais um dia daqueles que nos impulsionam a uma reflexão de alma sincera e leal. Mediante a tudo isso, sou levado ao um estado de ponderação que me faz perceber o quão bom é poder te ter ao meu lado no momento do conselho, da instrução, da ventania e da bonança, de trevas e de entendimento e nas ocasiões que nos é possível compartilhar histórias, canções, velhas piadas, risadas e compartilhar também nossas lágrimas. Lágrimas tais que nos moldam e nos livram do pesadelo de uma vida não vivida. Lágrimas, quer sejam de tristeza ou de alegria, que expressam de forma mais sublime que a vida realmente vale a pena ao lado de quem amamos. O fato é que essas lágrimas sempre nos acompanharão ao longo da vida, nos reencontros ou nas despedidas; no nascer ou no partir,  nos olhos que vazam lágrimas em tempos de aflição ou nos olhos lacrimejantes depois de boas gargalhadas. E por mais que eu tente evitar, mais uma vez essas velhas amigas transpassam a minha alma e deixo-as correr rosto a baixo, afinal reter é perecer e aprendi contigo, meu velho pai, que elas não devem ser poupadas. Por isso, regado por lágrimas e lembranças que insistem em vir à tona, quero te agradecer por cada momento e por me fazer entender aquilo que eu jamais descobriria por mim mesmo, que é a alegria de ter um pai. Os poucos anos que tenho convivido nessa famigerada escola da existência me ensinaram que o tempo é senhor da razão e que a vida é, de fato, uma caixa de surpresas; por isso antes que fio de prata venha a romper-se, antes que sol se ponha, antes que pó volte à terra, antes que a vida coloque o temido ponto final em si mesma, quero estar ao teu lado trilhando o caminho que nos foi proposto, para ao fim de tudo recebermos juntos o galardão e contemplarmos que, apesar de todos os pesares, nada disso foi em vão.


E como dizia a canção:
"Pai, eu não faço questão de ser tudo, mas só não quero e não vou ficar mudo para falar de amor pra você."

P.s: Não importa a distância ou tempo, levar-te-ei comigo por onde quer que eu andar. Sabe, terei muitas histórias boas que passei ao teu lado para contar aos meus filhos.
P.s²:  Na solidão e na solitude da madrugada tudo faz sentido.
P.s³:  Obrigado por tudo, pai. Eu te amo.



Wesley Santos

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

A Árvore Generosa - The Giving Tree (Shel Silverstein)


          Era uma vez uma Árvore que amava um menino.E todos os dias, o menino vinha e juntava as suas folhas. E com elas fazia coroas de rei. E com a Árvore, brincava de rei da floresta. Subia no seu grosso tronco, balançava-se em seus galhos! Comia seus frutos.e quando ficava cansado, o menino repousava à sua sombra fresquinha.O menino amava a Árvore profundamente. E a Árvore era feliz!

          Mas o tempo passou e o menino cresceu! Um dia, o menino veio e a Árvore disse:"Menino, venha subir no meu tronco, balançar-se nos meus galhos, repousar à minha sombra e ser feliz!""Estou grande demais para brincar", respondeu o menino. "Quero comprar muitas coisas. Você tem algum dinheiro que possa me oferecer?""Sinto muito", disse a Árvore, "eu não tenho dinheiro. Mas leve os frutos, Menino. Vá vendê-los na cidade, então terá o dinheiro e você será feliz!"E assim o menino subiu pelo tronco, colheu os frutos e levou-os embora. E a Árvore ficou feliz!
          Mas o menino sumiu por muito tempo. E a Árvore ficou tristonha outra vez. Um dia, o menino veio e a Árvore estremeceu tamanha a sua alegria, e disse: "Venha, Menino, venha subir no meu tronco, balançar-se nos meus galhos e ser feliz.""Estou muito ocupado pra subir em Árvores", disse o menino. "Eu quero uma esposa, eu quero ter filhos e para isso é preciso que eu tenha uma casa. Você tem uma casa pra me oferecer?""Eu não tenho casa", disse a Árvore. "Mas corte os meus galhos, faça a sua casa e seja feliz."O menino depressa cortou os galhos da Árvore e levou-os embora para fazer uma casa. E a Árvore ficou feliz!
             O menino ficou longe por um longo, longo tempo, e no dia que voltou, a Árvore ficou alegre, de uma alegria tamanha que mal podia falar."Venha, venha, meu Menino", sussurrou, "venha brincar!""Estou velho para brincar", disse o menino, "e estou também muito triste." "Eu quero um barco ligeiro que me leve pra bem longe. Você tem algum barquinho que possa me oferecer?""Corte meu tronco e faça seu barco", disse a Árvore. "Viaje pra longe e seja feliz!" O menino cortou o tronco, fez um barco e viajou. E a Árvore ficou feliz, mas não muito!
            Muito tempo depois, o menino voltou."Desculpe, Menino", disse a Árvore. "não tenho mais nada pra te oferecer. Os frutos já se foram.""Meus dentes são fracos demais pra frutos", falou o menino."Já se foram os galhos para você balançar", disse a Árvore."Já não tenho idade pra me balançar", falou o menino."Não tenho mais tronco pra você subir", disse a a Árvore."Estou muito cansado e já não sei subir", falou o menino."Eu bem que gostaria de ter qualquer coisa pra lhe oferecer", suspirou a Árvore. "Mas nada me resta e eu sou apenas um toco sem graça. Desculpe ... ""Já não quero muita coisa", disse o menino, "só um lugar sossegado onde possa me sentar, pois estou muito cansado.""Pois bem", respondeu a Árvore, enchendo-se de alegria. "Eu sou apenas um toco, mas um toco é muito útil pra sentar e descansar.Venha, Menino, depressa, sente-se em mim e descanse". Foi o que o menino fez. 

E a Árvore ficou feliz.





quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Se tiveres tempo

Se tiveres tempo olhe para os lírios
Que nascem tão lindos nos prados e montes
Se tiveres tempo olhe os passarinhos
No seu vôo livre na amplidão dos céus
Pois a vida passa, passa de repente
Levando essas horas, essas horas lindas
Levando embora o que foi pra sempre
Foi-se na distância
Hoje são lembranças que não voltam mais
Se tiveres tempo olhe o pôr do Sol
A noite se aproxima, tudo tem seu fim
Se tiveres tempo ame e abrace
Pois tudo se vai e não volta mais
Se tiveres tempo olhe para a cruz
A tanto te espera o Senhor Jesus
Pode ser que o tempo te dê tempo ainda
Se hoje decidires, se hoje decidires a seguir Jesus


Elias Maia

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Satisfied in You



I have lost my appetite
And a flood is welling up behind my eyes
So I eat the tears I cry
And if that were not enough
They know just the words to cut and tear and prod
When they ask me “Whereʼs your God?”

Why are you downcast, oh my soul?
Why so disturbed within me?
I can remember when you showed your face to me

As a deer pants for water, so my soul thirsts for you
And when I survey Your splendor, You so faithfully renew
Like a bed of rest for my fainting flesh

When Iʼm looking at the ground
Itʼs an inbred feedback loop that drags me down
So itʼs time to lift my brow
And remember better days
When I loved to worship you and learn your ways
Singing sweetest songs of praise

Let my sighs give way to songs that sing about your faithfulness
Let my pain reveal your glory as my only real rest
Let my losses show me all I truly have is you

So when Iʼm drowning out at sea
And all your breakers and your waves crash down on me
Iʼll recall your safety scheme
Youʼre the one who made the waves
And your Son went out to suffer in my place
And to show me that Iʼm safe

Why am I down?
Why so disturbed?
I am satisfied in you

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Reino e política;

"O reino é independente, soberano, único e atemporal. Jesus manifestou o Reino e fundou a Igreja num cenário político religioso absolutamente desfavorável. A saúde, sucesso ou expansão do Reino não são e nunca serão resultado de benefícios concedidos por alianças políticas. Nenhuma estrutura politica pode acrescentar uma alma que seja ao Reino, só Deus pode dar crescimento à igreja. Nenhum regime político, monarquia, democracia ou ditadura, favorável ou contrário ao Reino, pode determinar o curso do Reino. O Reino tem um Rei, eterno, perfeito, infalível. Ao Rei pertence o domínio e o poder pelo séculos dos séculos. Nada pode surpreendê-lo, não se levanta um governante sequer sem a permissão do Rei. Tiranos, imperadores e ditadores na história, foram e sempre serão usados pelo Rei em sua instrumentalidade para execução de seus planos. Lenin e Stalin mandaram meus antepassados cristãos e pastores para morrerem congelados na Sibéria, mas o comunismo não pôde destruir o cristianismo. A cortina de ferro, na China, só ajudou a forjar uma Igreja de 120 milhoes de cristãos. Romanos imperadores se revezaram na mesma missão em dez grandes perseguições só nos três primeiros séculos, e por mais violentos que tenham sido os ataques, só atiçaram a fogueira, só contribuiram para e expansão do evangelho. Enquanto houver catacumbas, haverá igreja.O Reino não é vermelho, azul, ou ainda verde, o Reino não tem partido, o Reino está acima da política. O Reino não precisa da política, a política precisa do Reino. Agora, vivemos numa democracia, temos por obrigação escolher nossos representantes, não somos uma comunidade de alienígenas, nem de alienados. A pior política é a política da omissão. Apoiamos, até hoje, candidatos que na ocasião se mostraram compromissados com valores morais, éticos e familiares. Nunca recebemos um centavo por isso, nunca negociamos o que não nos pertence; o voto é direito de cada cidadão, é secreto e individual"

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Nuvens Negras

"Quando os nossos dias se tornarem obscurecidos por nuvens negras e baixas, quando as nossas noites forem mais negras do que mil noites. Lembremo-nos, que no universo a um grande e benigno poder, que é capaz de abrir caminho onde não há caminho, e de transformar o ontem sombrio num luminoso amanhã."


Martin Luther King 

sábado, 7 de julho de 2012

Temperance!

A man who is eating or lying with his wife or preparing to go to sleep in humility, thankfulness and temperance, is, by Christian standards, in an infinitely higher state than one who is listening to Bach or reading Plato in a state of pride.


C.S Lewis

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Imbituba Sem Drogas

Leia notícias sobre a Prefeitura de Imbituba e o município.

Caminhada contra as drogas mobiliza sociedade
26/06/2012 

A campanha “Imbituba sem Drogas” foi lançada neste dia 26, Dia Internacional de Combate às Drogas. Envolvidos na organização da campanha, estavam aSecretaria de Saúde, Secretaria de Educação, Secretaria de Esportes, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Igreja Católica e algumas denominações evangélicas.

            Durante o dia inteiro, a secretarias, escolas, vereadores mirins, professores de Educação Física, entidades e agentes municipais se envolveram no evento. Às 15:00h, houve caminhada pelas ruas do centro da cidade, com saída do Ginásio Olivar Francisco, no Paes Leme. Uma média de 150 pessoas participaram.

            De acordo com a assistente social da Saúde, Ane Carine Corrêa Ribas, coordenadora da campanha, os jovens não se aproximarão das drogas se as temerem. É preciso mostrar o lado negativo das drogas. “Nós queremos deixar a sociedade em alerta quanto aos números que não param de crescer. O principal objetivo desta campanha é a prevenção”, afirma.

            Além desta campanha, a Secretaria de Saúde planeja entrar nas escolas para abordar este tema através de teatros e palestras, pelo programa “Saúde na Escola”.

            A secretária de Saúde Madalena Nunes disse que todo usuário e principalmente a família têm arcado com as consequências do uso de drogas. Pela disposição de querer ajudar estas pessoas, o município procura caminhos para prevenir este mal. “Precisamos conscientizar toda a população, pois todos estão sujeitos a este risco”, conclui a secretária.

            O estudante de Direito da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Wesley Santos, também membro da Igreja do Evangelho Quadrangular (IEQ) de Vila Nova, atentou ao crescente índice de usuários de drogas no país. “Apesar de todo o combate é assustador o fato do número de viciados só aumentar. Isto é um alerta para a luta ser mais intensiva”.


Por: Anny Caroline Carvalho