Vive-se num tempo em que as bem aventuranças não passam de
mero adereço decorativo. Procura-se novas "unções", novos
"profetas" e formas de barganhar com Deus. É um medievalismo
pós-moderno; obnubilação de massas e mentes sem paz e sem Cristo. O cenário é desanimador,
entretanto, creio que ainda há aqueles que não se dobraram aos famigerados
modismos, aqueles que ainda veem em Deus um Pai; aqueles que, pouco a pouco,
livram-se de uma natureza ensimesmada e servem verdadeiramente ao próximo, seja
crente ou pagão, de direita ou de esquerda, homo ou hetero, bandido ou
prostituta, grego ou troiano, com graça e verdade; ainda há aqueles que entoam
hinos que, talvez não estejam no top 10 das paradas gospel, mas por sua
sinceridade e singeleza de coração, numa maneira ainda que estabanada mas
genuína ou falha e incompleta mas em constante regeneração, conseguem fazer o
Pai sorrir, pois afinal entenderam o significado de "a minha graça te
basta". É tempo de voltar e redescobrir que maior é o que serve do que
aquele que é servido; que é infinitamente melhor o dar do que o receber; e é
maior aquele se torna menor. Que o Eterno nos livre desse cristianismo raso,
fraco e mesquinho para que possamos viver o escândalo da Graça em novidade de
vida.
Oppositer
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