terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Nível Raso


Vive-se num tempo em que as bem aventuranças não passam de mero adereço decorativo. Procura-se novas "unções", novos "profetas" e formas de barganhar com Deus. É um medievalismo pós-moderno; obnubilação de massas e mentes sem paz e sem Cristo. O cenário é desanimador, entretanto, creio que ainda há aqueles que não se dobraram aos famigerados modismos, aqueles que ainda veem em Deus um Pai; aqueles que, pouco a pouco, livram-se de uma natureza ensimesmada e servem verdadeiramente ao próximo, seja crente ou pagão, de direita ou de esquerda, homo ou hetero, bandido ou prostituta, grego ou troiano, com graça e verdade; ainda há aqueles que entoam hinos que, talvez não estejam no top 10 das paradas gospel, mas por sua sinceridade e singeleza de coração, numa maneira ainda que estabanada mas genuína ou falha e incompleta mas em constante regeneração, conseguem fazer o Pai sorrir, pois afinal entenderam o significado de "a minha graça te basta". É tempo de voltar e redescobrir que maior é o que serve do que aquele que é servido; que é infinitamente melhor o dar do que o receber; e é maior aquele se torna menor. Que o Eterno nos livre desse cristianismo raso, fraco e mesquinho para que possamos viver o escândalo da Graça em novidade de vida.



Oppositer

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